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Maceió

Vítimas da explosão em Maceió foram arremessadas a 30 metros de distância


Reprodução

O avô e o neto mortos na explosão em um prédio em Maceió na madrugada de quinta-feira (7) foram arremessados a 30 metros de distância, segundo o Corpo de Bombeiros. A suspeita é de que um vazamento de gás de cozinha tenha causado a explosão que fez o prédio com quatro apartamentos desabar. Três pessoas morreram e cinco ficaram feridas.

"Foram arremessados a mais ou menos 30 metros, o que demonstra que a violência da explosão foi muito grande", afirmou a tenente-coronel do Corpo de Bombeiros, Daniele Suzuki.

O vendedor de churros Gilvan da Silva, 57 anos, e o neto Tharlysson Felipe da Silva Ferreira, 10 anos, moravam no mesmo apartamento. A terceira vítima, o ajudante de construção Wesley Lopes da Silva, 36 anos, morava em outro apartamento no mesmo prédio.

A tenente-coronel Daniele Suzuki afirmou que Wesley ainda estava vivo quando os bombeiros chegaram ao local.

"A primeira vítima que a gente teve contato ainda estava viva, porém já com sinais de desorientação. A gente fez a remoção dele do local, mas mesmo com os cuidados, ele não conseguiu resistir. Possivelmente, por causa da pancada, a estrutura toda caída em cima dele", disse a militar.

Após a explosão e o desabamento, a estrutura de ferro ficou exposta. Fotos mostram como era e como ficou o prédio após a explosão e o desabamento. Segundo a Defesa Civil, 20 apartamentos vizinhos ao que desabou foram interditados porque apresentam riscos em suas estruturas.

Barulho acordou vizinhos

Vizinhos do prédio que desabou contaram que acordaram atordoados por volta das 4h30 com o barulho da explosão. Muitos ajudaram a resgatar pessoas nos escombros. Cinco ficaram feridas, entre elas, a avó e o irmão do menino Tharlysson Felipe.

Os escombros, pedaços de vidro, móveis e eletrodomésticos ficaram espalhados pela calçada e via. Os moradores não conseguiram aproveitar nada porque tudo ficou destruído.

O Corpo de Bombeiros e o Instituto de Criminalística (IC) fez perícia no local para identificar a causa da explosão. O laudo deve elaborado em até 30 dias. A Polícia Civil também abriu inquérito para investigar as causas do acidente.

Prédio do Residencial Maceió I que desabou após explosão — Foto: Lucas Leite/g1 AL

Veja o local onde prédio desabou após explosão em Maceió — Foto: g1

G1/AL

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