A Central Maceió do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) vai iniciar, nesta sexta-feira (1º), as ações do segundo semestre do Projeto Samu nas Escolas, que visa repassar noções básicas de primeiros socorros para os estudantes das redes de ensino básico e médio. A Escola Municipal Gastone Beltrão, localizada no residencial Jardim Royal, no bairro Cidade Universitária, em Maceió, será a primeira unidade contemplada na nova edição.
Para isso, o Núcleo de Educação Permanente (NEP) da Central Maceió do Samu já capacitou os 38 acadêmicos de Serviço Social, Enfermagem e Medicina que se inscreveram para participar da iniciativa, que será realizada sob a supervisão de profissionais do órgão. O Samu nas Escolas é um projeto de extensão realizado em parceria com a Universidade Federal de Alagoas (Ufal), em que participam também acadêmicos do Centro Universitário Cesmac, Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal), Centro Universitário de Maceió (Unima) e pelo Centro Universitário Mário Pontes Jucá (UMJ).
Além das noções básicas de primeiros socorros, o Samu nas Escolas também conscientiza sobre os males causados pelos trotes, bem como explica a importância do serviço de saúde para a população. Somente no primeiro semestre deste ano foram beneficiadas mais de mil crianças e adolescentes, segundo destacou a assistente social do Samu, Maria Goretti Bastos.
"Durante a capacitação dos novos acadêmicos do Projeto Samu nas Escolas, foram discutidas as estratégias para que as informações a serem disseminadas às crianças e adolescentes ocorram da melhor forma. O foco é o repasse das informações utilizando uma linguagem lúdica, onde os alunos possam memorizar o conhecimento repassado e, mais do que isso, que coloquem em prática ao logo de suas vidas", ressaltou a assistente social.
Segundo o coordenador do Samu Maceió, médico Jhonat Silva, entre os temas que serão abordados pelo Samu nas Escolas estão os tipos de fraturas e queimaduras. Também serão abordadas informações sobre o socorro a vítimas de choque elétrico e engasgo, sejam elas crianças, adolescentes e adultos, conforme treinamento realizado pelos instrutores do Samu, o médico Jordiran Soares e a enfermeira Tatiana Almeida.
"O Samu nas Escolas tem contribuído, efetivamente, para reduzir o índice de trotes e isso é um ganho significativo para agilizar os serviços que são prestados à população. Daí porque a continuidade e a intensificação do projeto de extensão", enfatizou o médico Jhonat Silva, ao informar que, segundo o setor de estatística do Samu, 40% das ligações recebidas são trotes ou ligações indevidas, o que atrapalha a agilidade no atendimento a quem precisa.
Expectativa
Para a acadêmica de Medicina do 3º período da Unima, Dayse Scoot, o interesse em participar do Projeto Samu nas Escolas ocorreu devido à importância que o serviço tem para a população. "Estou com muita expectativa porque ter a oportunidade de passar informações sobre os serviços do Samu para crianças e adolescentes, com certeza, será uma maravilhosa experiência de extensão acadêmica", destacou.
Secom Alagoas