O novo organograma da Secretaria de Estado da Mulher e dos Direitos Humanos (Semudh) trouxe mais uma novidade que facilitará e descentralizará o andamento de processos e demandas de projetos da pasta, além de apresentar um novo nome para a Superintendência de Políticas para a Mulher.
Dentre as mudanças, a jornalista e militante Elida Rachel Miranda Sousa assumiu a Superintendência de Políticas para a Mulher para o ano de 2023. Elida já foi diretora do Sindicato dos Jornalistas de Alagoas (Sindjornal) e da Central Única dos Trabalhadores (CUT), ativista do movimento pela democratização da comunicação e representante regional da Fundação Cultural Palmares.
Ela substitui Dilma Pinheiro, que ficou por quatro anos no cargo e agora é secretária Executiva da Mulher e dos Direitos Humanos, cuja missão será de integrar a atuação de todas as Superintendências na articulação e desenvolvimento de ações em todo o Estado. Joaquim Brito, por sua vez, continua atuando como secretário executivo de Gestão Interna.
"Será uma honra substituir a Dilma (Pinheiro), uma mulher muito qualificada, comprometida com a tarefa. Vamos continuar trabalhando juntas tendo vários pontos em comum na dedicação, no olhar e no respeito às pessoas. Já estamos realizando a transição dos trabalhos a fim que possamos construir essa ponte de participação popular junto com os Conselhos e a população", explicou Elida.
A campanha "Deixa Ela Quieta!" foi um dos primeiros trabalhos de Elida no comando da Superintendência. Durante as prévias carnavalescas e os dias de carnaval, o Governo de Alagoas, por meio da Semudh e da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), junto ao Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Mulher de Alagoas (Cedim), lançaram a campanha que tem por objetivo o combate ao assédio e a importunação sexual contra mulheres em Alagoas.
Ela visa esclarecer e conscientizar a partir de uma frase bastante característica da nossa região, que não se pode tocar em uma mulher sem permissão e/ou assediá-la na rua com palavras que atentem à honra e causem constrangimentos à vítima.
"Em fevereiro lançamos a campanha de combate ao assédio nos festejos carnavalescos, mas como se trata de um projeto de governo, manteremos a campanha mesmo após o carnaval para combater o assédio e a importunação sexual em outros ambientes. Já em março realizaremos um encontro com movimentos sociais feministas em alusão ao mês da mulher", disse Elida.
A Semudh também visa fortalecer a Rede de Proteção à Mulher e Vulneráveis Vítimas de Violência que, por meio do Decreto 85.615/2022, tem o objetivo de estruturar de forma descentralizada uma rede intersetorial que agregará serviços e ações voltadas à prevenção, identificação e atendimento integral, seguro e humanizado às populações vulneráveis.
Em caso de denúncias ou dúvidas sobre o atendimento à mulher vítima de violência, o Centro Especializado de Atendimento à Mulher - CEAM conta com apoio psicológico, jurídico e de assistência social. Está funcionando provisoriamente na Avenida Comendador Gustavo Paiva, nº 3298, próximo ao Complexo de Delegacias Especializadas. Para mais informações, o contato pode ser feito pelo telefone 82 3315-1740, WhatsApp 98867-6434, e-mail [email protected] ou pelas redes sociais.