Nutricionista do HGE conscientiza sobre cuidados para evitar intoxicação alimentar e desidratação no Carnaval

As folias de fevereiro chegaram e é preciso fortalecer a saúde para curtir as festas com alegria e voltar à rotina sem prejuízos. Para isso, a nutricionista Graça Cavalcante, que atua no Hospital Geral do Estado (HGE), em Maceió, orienta a população sobre a importância da alimentação saudável e da hidratação durante o Carnaval.

A especialista destaca a importância de beber muita água todos os dias da folia. E recorda que estamos no verão e Alagoas sofre intensa incidência de raios solares, o que causa a elevação da temperatura, a perda de líquidos e a necessidade do organismo de repor a água constantemente.

"Isso piora se houver o consumo de bebidas alcóolicas, pois elas fazem com que os rins produzam mais urina e, assim, o corpo manda embora uma grande quantidade de água, que é retirada dos nossos órgãos. Desse modo, é importante que os foliões consumam mais de três litros de água por dia e evitem sentir sede, pois esse já é um sinal de desidratação", pontuou Graça Cavalcante.

Alimentação

Também é importante incluir as frutas no cardápio, pois elas possuem as vitaminas e minerais que auxiliam no funcionamento do organismo, incluindo o processo de desintoxicação necessário após o consumo de bebidas alcóolicas. Nesse aspecto, a dieta balanceada é uma importante aliada e pode ser adquirida por meio de consulta com o nutricionista.

"Carnaval é alegria, é empolgação, mas não substitui o café da manhã, o almoço e o jantar. É importante que esses momentos sejam respeitados e que neles estejam presentes carboidratos, proteínas, legumes e vegetais na quantidade necessária para a manutenção da saúde", recomentou Graça Cavalcante. "Cuidado com frutos do mar e alimentos vendidos nas praias", alertou.

Esse cuidado é preciso para nos atentarmos ao acondicionamento dos alimentos ofertados para o consumo e seu modo de preparo. Se há dúvidas, se o cheiro não estiver legal, ou qualquer outra característica gere dúvidas, o melhor, conforme a nutricionista, é não ingerir. E se surgirem dores abdominais, cólicas, diarreia, náuseas, vômitos e febre, então busque a unidade de saúde de referência mais próxima.

"Jamais se automedique ou recorra a alternativas caseiras. É importante conhecer o quadro clínico para evitar o risco do agravamento ou mascaramento dos sintomas. Quando um medicamento é ingerido para combater uma dor de cabeça, por exemplo, ele terá contato com tudo o que foi ingerido e, nisso, inclui os alimentos, o cigarro, as bebidas, podendo gerar interações que podem causar a anulação ou até a potencialização da doença", atentou a nutricionista do HGE.