O Governo de Alagoas segue apresentando números positivos na geração de emprego e renda em 2024. Segundo os últimos dados do Novo Caged, divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), no acumulado de janeiro a outubro de 2024, Alagoas gerou 21,2 mil empregos formais, resultado de 176,6 mil admissões e 155,3 mil desligamentos.
Considerando apenas o mês de outubro de 2024, Alagoas teve um saldo positivo de 3.445 novos empregos com carteira assinada. No ranking da geração de emprego dos 26 estados e do Distrito Federal, o estado de Alagoas ficou na 9ª posição, à frente de grandes estados como Ceará, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Goiás, Bahia, entre outros.
Em âmbito nacional, o Brasil teve saldo positivo de 132.714 empregos com carteira assinada em outubro. Com isso, o país acumula, nos dez primeiros meses de 2024, um saldo de 2,11 milhões de postos formais.
Dados por atividade
Todos os cinco grandes grupos da atividade econômica em Alagoas tiveram saldos positivos em outubro. O destaque ficou por conta do setor de Serviços, que registrou a abertura de 1.239 vagas. Na sequência aparecem a Indústria (+917), o Comércio (+784), a Construção (+479) e a Agropecuária, que registrou a criação de 26 novos postos de emprego formal. No acumulado em dez meses, o setor de Serviços se destaca: +12.132 empregos gerados com carteira assinada.
As atividades de "Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas" e "Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais" superaram o saldo de 4 mil vagas abertas no período.
Maceió, a capital do estado, gerou 1.376 novos postos em outubro e atualmente tem um estoque de 249,9 mil empregos formais. Na sequência dos municípios alagoanos com melhores desempenhos no mês aparecem Murici (+571), Arapiraca (+246), Campo Alegre (+209) e São José da Laje (+154).
Menor taxa de desemprego da história
Aliado a criação de novas vagas reais de emprego com carteira assinada, Alagoas também tem o menor desemprego da história segundo a última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua feita pelo pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Na passagem do segundo para o terceiro trimestre deste ano, a taxa de desemprego em Alagoas recuou 0,4% e atingiu 7,7%, sendo a menor taxa da história, desde que o IBGE iniciou o levantamento, em 2012.
De acordo com o IBGE, entre julho e setembro, havia 107 mil alagoanos fora do mercado de trabalho, contra 113 mil desempregados entre abril e junho. Em números absolutos, significa que seis mil trabalhadores voltaram para o mercado de trabalho entre um trimestre e outro.
No terceiro trimestre, o rendimento médio do trabalhador alagoano foi de R$ 2.273, um crescimento de 6,3% na comparação com o trimestre anterior, e de 11,6% na comparação com o mesmo período de 2023.
Mais trabalhadores com carteira assinada
A Pnad Contínua também mostra que Alagoas apresentou a segunda maior alta do Nordeste em número de trabalhadores com carteira assinada, com 61,8%. O percentual fica atrás apenas do Rio Grande do Norte, com 64,9%. Depois de Alagoas, Pernambuco aparece com 60,2%, o mesmo índice de Sergipe. Na região, o Piauí é o último do ranking, com 49,2%.
Para Cláudia Balbino, Secretária do Trabalho, Emprego e Qualificação de Alagoas, os números refletem o bom momento do estado e o compromisso com os alagoanos.
"A missão do governo Paulo Dantas é cuidar do povo alagoano. Quando um trabalhador conquista um emprego, ele leva dignidade para sua família e ajuda a economia do estado a continuar crescendo. Com mais empregos, tem mais dinheiro circulando no comércio, na indústria e nos serviços. Nosso compromisso na Seteq é continuar oferecendo oportunidades para que mais alagoanos possam ter sua carteira assinada", conclui a secretária.
Confira o ranking da geração de empregos no Brasil em outubro de 2024:
1º São Paulo 47.255
2º Rio Grande do Sul 14.115
3º Rio de Janeiro 10.731
4º Paraná 10.132
5º Santa Catarina 10.125
6º Pernambuco 5.010
7º Espírito Santo 4.296
8º Distrito Federal 3.839
9º Alagoas 3.445
10º Ceará 3.187
11º Minas Gerais 3.176
12º Rio Grande do Norte 2.847
13º Amazonas 2.600
14º Pará 2.536
15º Paraíba 1.606
16º Piauí 1.317
17º Tocantins 1.316
18º Sergipe 1.089
19º Mato Grosso do Sul 835
20° Maranhão 423
21º Amapá 397
22º Roraima 196
23º Rondônia 157
24º Acre 147
25° Goiás - 45
26º Mato Grosso - 172
27º Bahia - 579