A negligĂȘncia nas escolas municipais de Maceió tem sido alvo de crescente atenção, com denúncias frequentes que ganham destaque na mídia local. Desde o ano passado, uma série de problemas, como a falta de ĂĄgua, estruturas inadequadas e casos de profissionais da educação doentes, tĂȘm gerado preocupação e indignação na comunidade escolar e na população em geral.
Recentemente, figuras políticas como o vereador Joãozinho e o ex-deputado estadual Lobão tĂȘm exposto esses problemas em vĂĄrias escolas da capital alagoana. Lobão denunciou algumas escolas como verdadeiras "saunas de aula" nas redes sociais, destacando a urgĂȘncia de investimentos na educação e criticando a gestão atual.
Na Escola Municipal Manoel Pedro dos Santos, no Santos Dumont, por exemplo, ventiladores quebrados tĂȘm sido um problema recorrente, comprometendo o ambiente de aprendizado dos alunos. Da mesma forma, na Escola Municipal Corintho da Paz, na Cidade UniversitĂĄria, goteiras e problemas estruturais no refeitório tĂȘm colocado em risco a segurança dos estudantes.
A Escola Municipal Paulo Henrique Costa Bandeira, no Benedito Bentes, é outro exemplo de negligĂȘncia por parte da Secretaria Municipal de Educação (Semed). Com mais de 800 alunos distribuídos em trĂȘs turnos, a escola enfrenta diariamente problemas estruturais, chegando ao ponto de suspender as aulas devido à falta de ĂĄgua e às instalações precĂĄrias.
Da mesma forma, a Escola Municipal Professor Antídio Vieira, no Trapiche, tem enfrentado sérias dificuldades, como a falta de ventiladores, teto sem forro e janelas quebradas, além de problemas de infiltração que comprometem o bem-estar dos alunos e funcionĂĄrios.
Em uma entrevista imprensa, a diretora da Escola Municipal Pio X, no Prado, destacou os graves problemas estruturais enfrentados pela instituição, incluindo infiltrações e a falta de climatização adequada, afetando diretamente o ambiente de ensino.
Diante dessas situações alarmantes, professores, pais e diretores tĂȘm exigido respostas urgentes do poder público. Os problemas, embora antigos, ganharam destaque após os professores se recusarem a iniciar o ano letivo sem as condições mínimas necessĂĄrias para garantir a qualidade da educação oferecida aos estudantes.
O Sindicato dos Trabalhadores da Educação de Alagoas (Sinteal) também se pronunciou, denunciando a situação precĂĄria das escolas municipais e a omissão da Semed. Segundo Valdivam Raimundo, assessor político do Sinteal, vĂĄrias escolas estão em condições insalubres, contribuindo para o adoecimento dos trabalhadores da educação e dos próprios estudantes.
Fonte: Redação com assessoria