Na comunidade de Grota do Pau Darco, no bairro do Jacintinho em Maceió, Jessica Barbosa, de 32 anos, enfrenta uma batalha pela educação da filha Clara Hadassa, de 5 anos, diagnosticada com Transtorno do Espectro Autista (TEA) de nível 3, o mais severo.
Jessica compartilha o desejo de ver sua filha, não verbal e com necessidades especiais, graduada no ABC, mas esbarra na dificuldade de garantir uma vaga na rede municipal de ensino. Mesmo com uma decisão judicial que ordena a matrícula de Clara em uma escola específica, a Secretaria Municipal de Educação (Semed) ignora o veredito, sugerindo a continuação da pré-matrícula online.
A pequena Clara, com limitações motoras, visuais e alimentares, enfrenta barreiras que vão além do transtorno. Jessica, divorciada e sem apoio financeiro do pai, busca uma solução para assegurar à filha o direito à educação. Orientada pela Defensoria Pública, ela luta contra a resistĂȘncia da Semed, que alega que a decisão judicial não garante a vaga, reforçando a necessidade da pré-matrícula online.
Vivendo com recursos limitados, provenientes da Lei Orgânica de AssistĂȘncia Social (Loas), Jessica destaca a importância de uma vaga na escola não apenas para Clara, mas também para sua própria saúde e autonomia. O relato de Jessica reflete não apenas sua batalha individual, mas também a luta de muitas mães que enfrentam desafios na busca por direitos para seus filhos autistas.
Fonte: Redação com assessoria