Em peça publicitária que circula pelas redes sociais, o prefeito 'midiático' João Henrique Caldas, o 'JsóHC' do (PL), resolveu homenagear a cidade de Maceió, com mensagens motivacionais de "amor e esperança" conclamando a união dos maceioenses para uma viagem ao futuro promissor" - que ele pensa ter planejado - . Porém, nessa mesma abordagem em que, o protagonista é o gestor festeiro, o texto parece ter esquecido de contemplar a realidade e os transtornos provocados pelos acontecimentos envolvendo a empresa do acordo de R$ 1.7 bilhão, recebendo destaque apenas, como um simples 'ACIDENTE'.
A atitude do gestor levanta preocupações éticas e de responsabilidade por parte do prefeito e da empresa BRASKEM envolvida nesse mar de impunidade e desrespeito à sociedade maceioense. O uso do termo "acidente" para minimizar a devastação ambiental pode ser percebido como uma tentativa de suavizar a gravidade da situação, o que é problemático, especialmente sendo esta atividade da empresa, a principal causa do dano ambiental.
Em casos como esse, seria importante considerar a transparência e a honestidade na comunicação do chefe do executivo municipal. O prefeito, como representante da comunidade, também deve se comprometer em defender os interesses ambientais e buscar soluções para mitigar os danos – utilizando R$ 1.7 bilhão de acordo firmado -, principalmente quando se confirma a cada novo estudo, que a empresa BRASKEM, a mesma do acordo com o prefeito, foi a causadora dos danos significativos ao meio ambiente, prejudicando diretamente e sem piedade, moradores das regiões afetadas e, indiretamente toda capital alagoana, sendo crucial que essa, assuma a responsabilidade pelos seus atos e tome medidas corretivas.
Neste 5 de dezembro, data de homenagear MACEIÓ pelo seu aniversário, a veiculação de material publicitário contendo mensagens mitigadoras de "EGOS", faltando com a verdade vivenciada pelo seu povo, foi e continuará sendo, no mínimo, um tremendo desrespeito com algumas centenas de pessoas que têm acesso à informação e sabem perfeitamente o que vem acontecendo nos últimos dias em Maceió.
A comunicação do prefeito, em um dia de celebração, usando uma peça publicitária para abordar a situação, deveria ter sido cuidadosa para não gerar uma narrativa enganosa. A comunidade tem o direito de receber informações precisas sobre os impactos ambientais e as medidas que estão sendo tomadas para corrigir a situação, evitando assim, que essa abordagem do prefeito seja vista como uma tentativa de encobrir a responsabilidade da empresa, podendo aumentar a desconfiança e a insatisfação junto aos moradores da cidade.
Prudente seria, em situações como essa, a transparência e a prestação de contas do montante adquirido em acordo entre as partes, sendo fundamentais para reconstruir a confiança da comunidade na autoridade e na empresa envolvida. R$ 1,7bilhão.
Não custava tentar, claro!!
CPI News