O Ministério Público Estadual (MP/AL), por meio da Promotoria de Justiça de Cacimbinhas, ampliou as investigações sobre o suposto superfaturamento na aquisição de combustíveis para a prefeitura de Minador do Negrão. Segundo o órgão ministerial, uma equipe especializada está analisando os documentos que foram enviados pela gestão do prefeito Josias Aprígio (Progressistas) a respeito dos automóveis que foram abastecidos.
A análise é para saber se esses carros integram a frota da prefeitura. Além disso, está em curso uma auditoria nos contratos de locação e manutenção desses veículos. De acordo com o promotor que investiga o caso, Izelman Inácio, "o expediente foi encaminhado para área especializada do MPAL, Departamento de Auditoria".
"Se é possível identificar os carros abastecidos nas notas, se os carros abastecidos são da prefeitura. Além disso, há dois outros contratos. De locação e manutenção de veículos. A locação era feita já com manutenção, é preciso verificar se foi consertado algum veículo que não era da prefeitura", explicou a nota enviada pelo Departamento de Auditoria ao promotor Izelman Inácio. Ele destacou que fez os questionamentos "a fim de emitir uma opinião sobre os documentos".
O procedimento foi iniciado após um levantamento realizado no portal da transparência da prefeitura de Minador do Negrão, apontando que a gestão comandada pelo prefeito Josias Aprígio (Progressistas) registrou um gasto superior a R$ 3,3 milhões em combustíveis, de janeiro à dezembro de 2022, em uma única empresa identificada como Auto Posto Sagrada Família.
Além da suposta "farra dos combustíveis", o Portal da Transparência também apontou – à época – despesas de R$ 1.8 milhão em aluguel de carros nas empresas Autolok e Ideal Locações e Serviços. Também foi registrado um gasto de R$ 985 mil em peças de carro.
Fonte: Agora Alagoas