Secretária Nacional dos Direitos da populaç?o LGBTQIA+, Symmy Larrat, em seminário Mulheres em Aç?o. - José Cruz/Agência Brasil
Segundo a secretária, o autorreconhecimento de gênero, garantido pelo Supremo Tribunal federal (STF), foi um marco, mas ainda é preciso ter uma política nacional de proteção às pessoas LGBTQIA+, com orçamento, para pôr fim à violência e à exclusão socioeconômica. Symmy destacou que é urgente construir programas que pensem na superação nos campos da empregabilidade, educação e renda. “É preciso pensar nessa população, sobretudo a transgênero e negra, para que esteja dentro de uma estrutura burocrática para cair o dinheiro lá e executar a política [pública].”
Sobre a decisão do STF de criminalização da chamada homotransfobia, Symmy destacou que a secretaria trabalha com o Ministério da Justiça para pensar normas no campo da segurança pública para implementação, de fato, da decisão judicial. “As decisões do STF foram as mais importantes a ocorrer dentro do último governo, que era representado pelo ódio e se colocou contra, não fez o dever de casa. Então, não temos um regramento, um entendimento sobre como aplicar essa decisão do STF”, acrescentou.
Agência Brasil