Nas investigações, foram identificados quatro líderes – um deles comandava os “gestores” e agia dentro do Iapen, sendo responsável pelo sistema de pagamento de mensalidade para a facção, denominada “caixinha”.
Segundo a PF, o esquema consistia em pagamento mensal que variava de R$ 50 a R$ 100, dependendo das atribuições e funções estabelecidas dentro do grupo. O pagamento era um requisito indispensável para integrar a faccão.
Em troca da caixinha, garantia-se aos associados uma espécie de autorização para traficar drogas nas áreas de domínio da facção, além da proteção da organização criminosa nos mais diversos assuntos relacionados à criminalidade.
Os valores eram pagos em espécie a membros da organização responsáveis pela arrecadação e também feitos por transferências bancárias na modalidade Pix.
Os investigados, que já respondem pelos crimes de porte ilegal de arma de fogo e munição, furto qualificado e outros delitos similares, poderão responder pelo crime de organização criminosa. Em caso de condenação, poderão pegar pena de até 8 oito anos de reclusão, além de mais pagamento de multa.
Fonte: Agência Brasil