A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), por meio do Programa de Controle da Hanseníase, capacitou nesta sexta-feira (3), profissionais de saúde que atuam no Sistema Prisional de Alagoas. A ação, que tem o objetivo de promover o diagnóstico precoce da doença, ocorreu no auditório da Gerência de Saúde do Complexo Penitenciário de Maceió, localizado no bairro Cidade Universitária.
Durante o curso, foram abordados temas como a situação da doença no Estado, diagnóstico, tratamento e cuidados na prevenção das incapacidades físicas. A hanseníase é uma doença infecciosa, de evolução crônica, causada pela bactéria Mycobacterium leprae, conhecida como Bacilo de Hansen. Ela ataca os nervos das extremidades do corpo, produzindo lesões na pele, principalmente em braços e pernas, mas, pode ser tratada e curada.
"O Sistema Prisional possui nove complexos e, em cada um, existe uma equipe multiprofissional atuando. Por isso é de extrema importância que esses profissionais tenham uma sensibilidade maior para detectar os sintomas da hanseníase e não só aqueles visíveis mais, principalmente, os silenciosos, como perda de força, formigamento, dificuldade de segurar objetos e de andar, pois pode significar comprometimento de nervos", explicou a coordenadora.
"Uma das esferas utilizadas para promover a saúde do reeducando é a educação permanente. Então, possuímos um cronograma de capacitação anual em diversas áreas da saúde. Precisamos capacitar os profissionais para que a saúde do reeducando seja tratada e no período que eles estejam aqui no Sistema Prisional não tenham agravos. As demandas dos reeducandos precisam ser resolvidas aqui dentro", afirmou.