O presidente pediu ao prefeito de São Sebastião auxĂlio para mapear as localidades em que a Defesa Civil atesta segurança para a construção de casas. "Desta vez, vai acontecer de verdade. Só arrumar terreno mais seguro", disse. "VocĂȘs vão voltar a ter um ninho, para cuidar da famĂlia de vocĂȘs", completou.
Portaria do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, publicada em edição extra do DiĂĄrio Oficial da União de ontem (19), reconheceu estado de calamidade pĂșblica em São Sebastião. A cidade do litoral paulista foi atingida por temporais que superaram 600 milĂmetros em menos de oito horas. Pelo menos 36 pessoas morreram na região.
As chuvas persistentes causaram bloqueio de estradas, queda de barreiras, inundações, deslizamentos, desabamentos e afetaram o abastecimento de ĂĄgua e energia. Uma criança morreu no municĂpio de Ubatuba, também no litoral de São Paulo.
A prioridade, de acordo com o governo do estado, é o socorro às vĂtimas e o amparo aos mais de 970 desalojados e 747 desabrigados. Mais de 500 pessoas, entre servidores das forças de segurança e resgate do governo estadual, das Forças Armadas e da PolĂcia Federal, além de voluntĂĄrios, seguem empenhadas nas ações de resgate e identificação das vĂtimas.
Segundo a Defesa Civil de São Paulo, algumas cidades do litoral norte do estado registraram, nas Ășltimas 24 horas, o volume de chuva esperado para todo o mĂȘs de fevereiro. Em São Sebastião, o volume nas Ășltimas 24 horas foi o dobro da média esperada para o mĂȘs.
Fonte: AgĂȘncia Brasil