Pesquisa realizada pela Confederação Nacional da IndĂșstria (CNI), em parceria com o Instituto FSB Pesquisa, mostrou que 70% dos entrevistados pretendem continuar com o uso de mĂĄscaras faciais, mesmo após o fim da obrigatoriedade.
Segundo o levantamento, 77% da população são favorĂĄveis à exigĂȘncia de comprovante de vacinação para o acesso a instituições de ensino de todos os nĂveis, apesar de observarem queda no nĂșmero de contaminações e mortes.
"A população reconhece que a vacinação foi fator determinante para o enfrentamento da crise sanitĂĄria, e o Brasil é um dos paĂses que se destacam pelo alto Ăndice de cobertura vacinal. Estamos em cenĂĄrio de menor gravidade da pandemia, propĂcio ao retorno das atividades econômicas a um ritmo próximo da normalidade, com retomada do emprego", afirmou Robson Braga de Andrade, presidente da CNI.
Em espaços de lazer e atividade fĂsica, como teatros, shoppings, cinemas e academias, o Ăndice de pessoas que afirmaram que manteriam o uso de mĂĄscaras é de pouco mais de 40%. Cerca de 17% dos entrevistados disseram que não usam mais o equipamento de proteção individual.
"É precoce dizer que o uso de mĂĄscaras continuarĂĄ a ser um padrão entre os brasileiros, mesmo com o fim da obrigatoriedade. Os Ăndices de contaminação e óbitos por covid-19 estão muito presentes na memória da população. Precisamos continuar a avaliar esse comportamento nos próximos meses", explicou Marcelo Azevedo, gerente de AnĂĄlise Econômica da CNI.
O levantamento mostra ainda que 61% dos entrevistados conheciam alguém que morreu em decorrĂȘncia de covid-19. Entre as pessoas que responderam à pesquisa, 35% relataram que foram infectadas pelo novo coronavĂrus - 5% contraĂram a doença nos Ășltimos trĂȘs meses.
Na avaliação dos entrevistados, 60% não acreditam que a crise sanitĂĄria continue em estĂĄgio grave, enquanto os 40% restantes ainda avaliam a pandemia como perigosa. O estudo relata que a grande maioria da população (95%) visitou um supermercado nos Ășltimos trĂȘs meses; 45% foram ao shopping e 36% viajaram de ônibus ou avião.
A pesquisa foi feita entre os dias 1Âș e 5 de abril e entrevistou 2.015 pessoas em todos os estados e no Distrito Federal.
Fonte: AgĂȘncia Brasil