O Carnaval se aproxima e com ele surge a promessa de diversão descompromissada para muitas pessoas em todos os 102 municípios alagoanos. E para não deixar que as festas de momo se transformem em um momento de estresse, dor e tristeza, a Vigilância Sanitária Estadual, órgão vinculado à Secretaria de Estado de Saúde (Sesau),faz o alerta para os cuidados com produtos típicos desta época do ano, como confetes, serpentinas e espumas.
Os confetes e serpentinas, que são uma tradição na festa de momo e vistos como inofensivos, podem oferecer riscos em suas versões metalizadas, segundo o gerente da Vigilância Sanitária Estadual, Paulo Bezerra. "Essas mercadorias, em sua forma metalizada, podem gerar curtos circuitos ao entrar em contato com fios dos postes de energia elétrica que podem estar desencapados", alerta.
No caso da serpentina, que fica presa à mão, pode provocar um choque fatal em contato com o fio. "Para evitar que isso ocorra, a recomendação é usar os adereços de papel", esclarece o gerente da Vigilância Sanitária Estadual.
Espumas
No caso das espumas de neve, brinquedo muito popular entre as crianças, é necessário adotar alguns cuidados no momento de manuseá-los. Isso porque, segundo Paulo Bezerra, elas podem provocar reações alérgicas e irritação nos olhos.
"É preciso saber usar a espuma, ler as orientações descritas na embalagem e sempre comprar produtos com selo do Inmetro [Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia], que atesta a sua qualidade. Também é importante mantê-la longe de churrasqueiras e locais que aumentem sua temperatura, pois o gás que a compõe, pode explodir, caso seja superaquecido", pontua Paulo Bezerra.
No caso das tintas e maquiagens, também é importante comprar produtos avaliados pelo Inmetro e testar o produto no braço, antes de colocar no rosto, verificando, desse modo, se ocorre alguma irritação ou reação alérgica. "Com cuidado e responsabilidade o Carnaval pode e deve ser aproveitado por todos os alagoanos de todas as idades, mas com estes produtos, a atenção deve ser redobrada, principalmente no caso de serem usados por crianças, que devem estar sob a supervisão dos adultos", ressalta Paulo Bezerra.