No ano em que o Instituto do Meio Ambiente do Estado de Alagoas (IMA/AL) comemora 35 anos, a Lei Delegada n° 49/2023 faz uma grande mudança na estrutura de gestão do órgão ambiental. Superintendências e novas gerências foram criadas em consonância com o crescimento das demandas e com a emergência de ação, diante dos novos paradigmas ambientais.
"A nova estrutura do IMA/AL é uma resposta às necessidades que as equipes que compõem o órgão já demonstravam, devido às demandas cada vez maiores. Nós precisamos ampliar a visão estratégica e, ao mesmo tempo, a capacidade de responder às necessidades da sociedade. Nesse sentido, a sensibilidade do governador Paulo Dantas, de abraça-las, foi fundamental", disse Gustavo Lopes, diretor-presidente do Instituto.
A estrutura anterior do Instituto já não era suficiente para comportar as responsabilidades crescentes. O novo formato surge para tornar o trabalho mais eficiente e em acordo com as ações desenvolvidas para: coibir infrações ambientais; garantir que o desenvolvimento do Estado siga o que prevê a legislação ambiental; proteger remanescentes florestais; promover educação ambiental e viabilizar ações que considerem os novos rumos mundiais de discussão, nessa área.
Merece destaque a criação de três superintendências, instâncias que não existiam antes na estrutura do órgão. A Superintendência Administrativa e Financeira, por exemplo, aglutinará os setores de gestão interna; as Superintendências de Preservação Ambiental e a de Controle Ambiental e Sustentabilidade, passam a responder pelas áreas mais técnicas.
Foram criadas ainda gerências fundamentais. A primeira delas a Gerência de Clima e Sustentabilidade, que vai aglutinar técnicos nas funções de Supervisão do Gerenciamento Costeiro, Assessoria de Clima e Assessoria de Sustentabilidade. Essa entra na lista de instâncias criadas para ampliar a perspectiva dos projetos dentro do Instituto.
Foi recriada também a Gerência de Unidades de Conservação, que reúne as Assessorias Técnicas das Áreas de Proteção Ambiental (APAs). Esse é um setor muito importante diante do crescimento de áreas legalmente protegidas ampliadas em mais de 135% nos últimos anos