"Ter a COP30 no Brasil é dar um sinal que queremos alcançar esses objetivos e queremos que ela aconteça num ambiente não mais dos enunciados, mas dos resultados. O Brasil sempre liderou pelo exemplo, liderou pelo exemplo no combate à pobreza, no combate ao desmatamento, na redução da emissão de CO²", afirmou a ministra durante sua participação no Fórum Econômico de Davos, ao lado do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na mesa Brasil: um novo roteiro.
"Esperamos poder receber o maior evento climático do mundo em uma cidade parte da Amazônia brasileira", disse o presidente em seu perfil no Twitter.
O governo federal enviou os ministros da Fazenda e do Meio Ambiente para representar o país no Fórum Econômico deste ano, cujo tema é cooperação em um mundo fragmentado.
Durante sua participação, a ministra Marina Silva anunciou que o governo já está trabalhando para retomar as ações de combate ao desmatamento e para reestruturar a pasta.
"No caso das metas de desmatamento, já voltamos com o Fundo Amazônia, com o Plano de Combate ao Desmatamento e já estamos recompondo os orçamentos das equipes do ministério. O próprio ministro [da Fazenda, Fernando] Haddad nos ajudou na transição a agregar mais R$ 500 milhões para o Ministério do Meio Ambiente, e fazermos com que os fundos de doação não sejam colocados no teto de gastos", disse.
Marina reforçou a mensagem deixada ontem (16), por Haddad, dizendo que o governo vai trabalhar fortemente para estabilizar a democracia e enfrentar os problemas decorrentes da desigualdade social, "porque temos 33 milhões de brasileiros que passam fome", e para a promoção de um novo ciclo de prosperidade, baseado no desenvolvimento sustentável.
"O grande potencial que temos, por termos uma matriz energética limpa, de produzir o hidrogênio verde, desenvolvimento que será fundamental para economias e países que vivem o problema da insegurança energética, principalmente no contexto da guerra da Rússia com a Ucrânia", disse.
Fonte: EBC