"A barbĂĄrie de hoje é efeito direto da irresponsabilidade de todos que apoiam, financiam ou se omitem diante de atos antidemocrĂĄticos. Que sejam, na forma da lei, punidos em nome da RepĂșblica e da democracia, covardemente atingidas mais uma vez. A intervenção decretada pelo presidente Lula darĂĄ inĂcio à necessĂĄria apuração das responsabilidades criminais", disse Alckmin.
Alexandre Padilha, ministro das Relações Institucionais, afirmou que o que aconteceu em BrasĂlia "não é opinião divergente, mas um ataque à democracia. A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, foi outra que repudiou os ataques. "A atitude criminosa e radical de golpistas, ao afrontarem os poderes, invadindo o Congresso Nacional e vandalizando o STF e o Planalto, precisa de punição exemplar. Os lĂderes polĂticos coniventes, bem como os financiadores dessa ação, devem ser responsabilizados com rigor".
Ministro da Secretaria de Comunicação Social da PresidĂȘncia, Paulo Pimenta disse ter certeza de que a maioria do povo brasileiro quer união e paz para que o paĂs siga em frente, e que os atos de ontem são a manifestação de uma "minoria golpista".
O ministro da PrevidĂȘncia Social, Carlos Lupi, classificou os atos como "insanos e terroristas" e responsabilizou o ex-presidente Jair Bolsonaro por incentivar essa situação.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que os atos devem receber forte condenação por parte da sociedade e serem punidos com o rigor da lei, enquanto Camilo Santana, titular da Educação, disse que a "constante ameaça" à democracia brasileira não pode mais ser tolerada.
Para o ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, as pessoas envolvidas nos atos e seus financiadores devem ser identificados e exemplarmente responsabilizados. A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, disse que os responsĂĄveis pelos ataques de ontem são "criminosos, terroristas, vândalos que nos envergonham".
Também houve condenações por parte dos ministros da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes; da CiĂȘncia, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos; de Minas e Energia, Alexandre Silveira; do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho; do Desenvolvimento AgrĂĄrio e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira; e da Secretaria-Geral da PresidĂȘncia, Marcio Macedo.
Outros ministros que repudiaram os ataques foram Anielle Franco (da Igualdade Racial), Sonia Guajajara (dos Povos IndĂgenas), Ana Moser (do Esporte), Renan Filho (dos Transportes), MĂĄrcio França (dos Portos e Aeroportos), Juscelino Filho (das Comunicações), Wellington Dias (do Desenvolvimento e AssistĂȘncia Social, FamĂlia e Combate à Fome), Carlos FĂĄvaro (da Agricultura e PecuĂĄria) e André de Paula (da Pesca e Aquicultura).
Fonte: AgĂȘncia Brasil