O prefeito de Maceió, JHC, anunciou nesta segunda-feira (24), que o Município irá construir um Plano de Desenvolvimento Econômico (PMDE), para os próximos 10 anos. O objetivo do Município é elaborar um planejamento com ações, metas, métricas e indicadores de resultados, por meio de um processo participativo envolvendo empresários, lideranças e cidadãos.
"Coordenamos um planejamento estratégico que é fundamental para uma Maceió que pensa no futuro e isso demonstra a nossa capacidade de visão. Vamos escutar a população e consultar o setor produtivo para alavancar, ainda mais, as nossas potencialidades", destacou o prefeito durante o anúncio que ocorreu no Hotel Ritz Lagoa da Anta, em Cruz das Almas.
Esta é a primeira vez que uma gestão municipal desenvolve um plano de desenvolvimento econômico para os próximos 10 anos. Esta iniciativa, ressaltou o prefeito JHC, se tornou possível graças às medidas fiscais e de controle das finanças tomadas pela atual gestão.
A construção do plano será trabalhada por 12 meses, ficando pronto no final de 2023, e pensando na Maceió de 2034. Para o secretário Municipal de Economia, João Felipe Borges, o PMDE tem, entre os seus principais objetivos, os impactos positivos na vida da população, bem como aos avanços sociais.
"A ideia surgiu da Secretaria de Economia para mudar a forma de pensar vários aspectos. Nós vamos fazer um plano elaborado, planejado, pensando com a sociedade civil organizada, setor produtivo e diversos órgãos que compõem a Prefeitura de Maceió. Já estamos com algumas ideias, vamos ter ações de cinco anos, esperando resultado em 10 anos", argumentou o secretário.
As etapas para a construção do Plano Municipal de Desenvolvimento Econômico consideram, ainda, uma mudança na forma como a capital é vista pelos maceioenses, que serão beneficiados por essas transformações, e por todo o país, como uma capital em desenvolvimento, que vale a pena investir.
O plano terá como fundamentos as transformações econômicas e produtivas que Maceió e o Brasil estão passando, a crescente influência das tecnologias e dos processos de automação e aceleração da transição demográfica com o envelhecimento da população. Além dos efeitos gerados pela desocupação de 14 mil casas e realocação de 30 mil pessoas nos bairros do Mutange, Bom Parto, Pinheiro e Bebedouro.