Secretário de Educação vistoria duas instituições que podem abrigar creches municipais
Na manhã desta quinta-feira (22), o secretário de Educação de Maceió, José Neto, realizou visitas técnicas nas Organizações da Sociedade Civil. Foram inspecionadas duas instituições, a Associação dos Amigos e Pais de Pessoas Especiais (AAPPE) e os anexos do Consolador, com o objetivo de avaliar se o espaço está apto, estruturalmente, para ofertar novas vagas para alunos da Educação Infantil da rede municipal de ensino. A visita técnica contou, ainda, com a presença da secretária-adjunta de Educação, professora Emília Caldas.
A parceria entre a Secretaria de Educação de Maceió (Semed) e estas instituições está em processo de avaliação e prevê o cumprimento do Plano Municipal de Educação, que estabelece que até 2025, cerca de 50% das crianças de 0 a 3 anos e 100% com idade de até 5 anos ocupem as creches.
Será firmado um termo de cooperação entre a secretaria e as instituições, no qual a creche deve funcionar no prédio destas organizações para ampliar o número de vagas e o acesso à educação infantil, sem perder a qualidade do ensino.
O secretário de Educação de Maceió, José Neto, afirmou que a visita é uma das etapas para que a instituição possa atuar definitivamente com a rede municipal de ensino.
"É uma visita técnica para analisar a parte física do espaço e com essa avaliação, a gente credencia definitivamente essa entidade para que ela possa celebrar o termo de cooperação com o Município, e assim, atuar na rede pública de ensino no que tange às creches. Feitas as parcerias nós abriremos novas vagas para essa faixa de idade de 0 a 5 anos", informou o secretário.
A coordenadora-geral de Educação Infantil, Patrícia Siqueira, destacou que a parceria vai beneficiar não só as crianças surdas, como também as que convivem com pais e mães surdos.
"Um dos pontos críticos são aqueles pais e mães surdos que têm crianças que não possuem a deficiência mas acabam tendo pouco contato com a oralidade. Então vão ter um retardo no desenvolvimento da oralidade da língua portuguesa. A AAPE já lida com crianças que possuem deficiência física e neurológica, entende o que elas precisam e vai ajudar a incluir a criança no processo educativo", explicou.
O coordenador de infraestrutura, Luiz Antônio Lins, ressaltou como foi feita a análise técnica nas edificações das duas instituições visitadas.
"Aqui observamos se a edificação comporta todas as normativas de acordo com as necessidades de cada instituição e dos estudantes que serão matriculados. Posteriormente faremos apenas algumas sugestões de adaptações aos gestores, uma vez que o prédio já se encontra em perfeito estado para funcionamento", pontuou.
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