O ir e vir do Dayan Rodrigues, 32, está sendo mais rápido graças à avenida Marília Mendonça. A nova via liga a Cidade Universitária à avenida Menino Marcelo (Via Expressa). São 4,5 km em dois corredores que tem facilitado a vida dos moradores da parte alta da capital alagoana. Obra segue à passos largos rumo à sua conclusão, prevista para ainda este ano.
Dayan Rodrigues usa o corredor de transporte diariamente para ir ao trabalho e retornar à sua residência no fim do dia. Ele comenta, inclusive, sobre o crescimento da parte alta de Maceió.
"Hoje, Maceió está crescendo muito, principalmente nos bairros da parte alta, e a Cidade Universitária é um deles. Obras como a Avenida Marília Mendonça são muito importantes, pois facilita o tráfego de veículos e economiza muito tempo em nossa rotina", diz o morador, que atua na construção civil.
Ele lembra de como era a região antes das obras que estão dando cara nova ao bairro.
"Antes era muito ruim acessar o condomínio onde moro, por exemplo. Muita lama, sem iluminação ou tínhamos que pegar um extenso caminho. Com a liberação da Marília Mendonça, tudo ficou mais perto e com melhor qualidade", complementou Dayan.
Além da obra de pavimentação, a avenida também vai dispor de rede de drenagem, calçadas e ciclovia, com cerca de 4 km de extensão. Ao total, mais de 70 mil pessoas serão beneficiadas com o corredor de transporte. Porém, se somar os demais conjuntos habitacionais próximos, o número de contemplados sobe para 200 mil beneficiados com um trânsito mais livre.
Acesso - A via foi liberada para seu uso parcial, em maio deste ano. O próprio prefeito JHC esteve lá e liberou a passagem dos veículos. No momento, o prefeito lembrou que a alça viária era um pleito antigo dos moradores da Cidade Universitária.
"A luta agora é trazer uma nova linha de ônibus para cá. Estamos trabalhando para isso", completou JHC. As obras, que já estão com mais 70 % de execução concluída, fazem parte do projeto Maceió Tem Pressa, que pretende tornar a cidade mais acessível e sustentável. Os recursos fazem parte do fundo de U$ 70 milhões oriundos da Companhia Andina de Fomento (CAF).