Cães resgatados em um dos abrigos de Palmeira dos Índios, onde falta estrutura e apoio público. Sem doações, instituições alertam para risco de fechamento. Foto: Assessoria
Cerca de 300 animais resgatados em Palmeira dos Índios podem ficar sem abrigo nos próximos meses. As ONGs Apapi, Adote Patinhas e SOS Melhor Amigo Pet, que atuam na proteção e cuidado de cães e gatos abandonados, enfrentam uma grave crise financeira e alertam para o risco de colapso sem apoio emergencial do poder público.
A única das três instituições que contava com algum auxílio da prefeitura, a SOS Melhor Amigo Pet, teve o repasse suspenso em dezembro de 2024. Desde então, sobrevive graças à solidariedade da população, mas o cenário é crítico: falta ração, medicamentos e vacinas. Muitos dos animais resgatados estão em situação de extrema vulnerabilidade.
Recentemente, representantes das três ONGs participaram de uma reunião com a nova gestão municipal. Houve promessas de retomada do convênio com a SOS e parcerias com as demais organizações. No entanto, com o anúncio dessas promessas — que até agora não se concretizaram — as doações da população diminuíram, agravando ainda mais a situação dos abrigos.
A ONG Apapi, que atua em um espaço emprestado, segue lutando para manter a estrutura mínima necessária para cuidar dos animais. Já a Adote Patinhas também enfrenta dificuldades, operando com recursos limitados e voluntariado.
As ONGs pedem à comunidade que continue colaborando, mesmo diante das promessas políticas, e reforçam que qualquer ajuda — seja com ração, produtos de limpeza, medicamentos ou contribuições financeiras — é essencial para evitar que centenas de animais voltem às ruas.
Fonte: Redação com assessoria