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Maceió

Ações da campanha Agosto Lilás são levadas para moradoras do bairro Bom Parto

Palestras visam conscientizar mulheres sobre violĂȘncia domĂ©stica e a fazer denĂșncias


Reprodução

Uma roda de conversa para discutir e conscientizar sobre o combate à violĂȘncia doméstica foi levada para as moradoras do Bom Parto, nesta terça-feira (20), como uma das atividades do Agosto LilĂĄs, campanha promovida pela Prefeitura de Maceió.

A ação é voltada para capacitar mulheres, não somente a identificarem a violĂȘncia dentro do próprio relacionamento, mas também para intervirem em casos em que outras mulheres são vítimas dos agressores. "Uma tem que defender a outra mesmo, sendo marido e mulher, mas a gente tem que se meter", afirma Maria de FĂĄtima, moradora do Bom Parto, que participou da palestra. A moradora relembrou uma situação que vivenciou quando sua vizinha foi vítima de violĂȘncia doméstica e ela precisou intervir na situação denunciando o agressor para ajudĂĄ-la. "Eu gostaria que melhorasse mil vezes por cento. Que essas mulheres não sofressem mais e que tivessem mais denúncias. As mulheres não tĂȘm coragem de denunciar, mas isso é porque os maridos ameaçam né?", alertou Maria de FĂĄtima. Para a moradora Wedja da Silva, a roda de conversa e as orientações das profissionais presentes foram uma forma de conscientizar as mulheres sobre os outros tipos de agressões que constituem a violĂȘncia doméstica. "A gente restringe só à violĂȘncia física, mas tem a violĂȘncia verbal, psicológica e patrimonial também e tudo isso aflige a mulher. Mas, ainda tem muitas pessoas desinformadas sobre isso", afirmou. "O Agosto LilĂĄs foi criado com o objetivo de psicoeducar essas mulheres, que são vítimas de violĂȘncia sexual, verbal, patrimonial e violĂȘncia física. Mostramos para elas que tĂȘm para onde recorrer em situações assim", ressaltou a psicóloga Thayane Oliveira, uma das palestrantes. Quanto às formas de denunciar, a psicóloga pontuou que os números de denúncia preservam a identidade, garantindo a segurança de quem liga. Após a acusação, o agressor serĂĄ autuado e a vítima poderĂĄ solicitar medida protetiva contra o criminoso. A Central de Atendimento à Mulher funciona 24 horas e o número para atendimento é 180. A iniciativa foi promovida na base de acolhimento do bairro e reuniu moradoras da região com o intuito de identificar e denunciar situações de violĂȘncia doméstica. Além das palestras, a atividade organizada pelas secretarias municipais da Mulher e da Saúde também promoveu sorteios de vouchers para esmaltação de unhas e escova de cabelo.

Redação com assessoria

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