Durante o fim de semana, o Salva Mais Alagoas realizou o transporte aéreo de duas crianças cardiopatas, ambas de 4 meses de vida. Implantado pelo Governo do Estado em 14 de março deste ano, o programa é marcado pela integração entre o Corpo de Bombeiros Militar (CBM) e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
A primeira criança transportada estava em Recife (PE) e foi repatriada para o Hospital da Criança de Alagoas (HCA), em Maceió, após ser submetida a cirurgia cardíaca. Já a segunda, estava internada no Hospital da Cidade, na capital alagoana, e foi encaminhada para o Hospital Real Português, na capital pernambucana, onde será submetida a procedimento cirúrgico cardíaco.
Conforme a coordenadora do Salva Mais Alagoas, Elaine Monteiro, a ação promovida neste fim de semana comprova a eficiência do programa, que tem atuado além das fronteiras do Estado para salvar a vida dos alagoanos. "Queremos agradecer ao governador Paulo Dantas e, especificamente neste fim de semana, ao Corpo de Bombeiros Militar da Paraíba, na pessoa do major Soares, que ajudou Alagoas para que o traslado alcançasse êxito", salientou.
O secretário de Estado da Saúde, Gustavo Pontes de Miranda, voltou a ressaltar que o Salva Mais Alagoas é um marco para a história da saúde alagoana. "Com a integração do Corpo de Bombeiros e do Samu, através de uma Central de Atendimento única, estamos assegurando que mais vidas sejam salvas, uma vez que otimizamos e agilizamos a assistência", frisou o gestor da saúde estadual.
Números expressivos
E a eficiência do Salva Mais pode ser comprovada pelos números expressivos alcançados nos primeiros 100 dias de funcionamento do programa, onde 16.712 atendimentos foram realizados. Deste total, foram 12.373 atendimentos feitos pelo Samu Alagoas, por meio das Centrais Maceió e Arapiraca, e mais 4.339 do CBM/AL, que são referentes a 1.629 atendimentos pré-hospitalar, 1.412 atividades comunitárias, 977 buscas e salvamento, 278 atendimentos a casos de incêndios e 43 atendimentos referentes a ocorrências com produtos perigosos.
Fonte: Secom Alagoas