O clássico de muita rivalidade foi marcado mais por provocações e entradas duras do que por um bom futebol. Logo no começo, o desentendimento entre o atacante Endrick - enfim titular - e o zagueiro uruguaio Ronaldo Araújo serviu como um cartão de visitas do que seria a partida. Ao todo, foram 41 faltas marcadas.
No primeiro tempo, as duas equipes tiveram suas melhores chances, uma logo depois da outra. O atacante Darwin Núñez apareceu livre para cabecear dentro da área brasileira, mas a finalização saiu por cima do gol. Logo depois, Raphinha ficou de cara para o gol uruguaio, mas a bola parou no goleiro Rochet.A segunda etapa mostrou ainda menos inspiração e mais polêmica. O lance que mais chamou a atenção foi a violenta entrada de Nahitan Nández, no tornozelo de Rodrygo, camisa 10 brasileiro. Após revisão do VAR, o meio-campista do Uruguai recebeu o cartão vermelho, deixando a Celeste com um jogador a menos na reta final da partida.
A vantagem numérica em campo, no entanto, não foi aproveitada pelo Brasil e a vaga na fase seguinte teve que ser decidida nos pênaltis.
Logo na primeira cobrança brasileira, Éder Militão teve o chute defendido por Rochet. Na terceira, Douglas Luiz acertou a trave.
Os uruguaios converteram as três primeiras, até que Alisson defendeu o quarto chute, de Giménez, que àquela altura daria a vitória ao Uruguai. No entanto, o triunfo adversário foi apenas adiado, já que Ugarte marcou na quinta cobrança e fechou a série em 4 a 2.
O Uruguai segue em busca do 16º título continental e encara a Colômbia, na semifinal, quarta-feira às 21h, em Charlotte. Os colombianos, que eliminaram o Panamá com uma goleada de 5 a 0, tentam o segundo título.
Fonte: Agência Brasil