Uma história centenária que se mistura com a história de Alagoas: neste domingo (26), a Junta Comercial do Estado de Alagoas (Juceal) completa 131 anos. Desde o primeiro registro empresarial feito em 1893 até os dias de hoje, a Juceal conta com um arquivo que contempla as informações de 539.970 negócios alagoanos.
Os passos que ajudaram a construir economicamente o que atualmente forma o estado de Alagoas foi iniciado com o então governador Gabino de Araújo Besouro, que sancionou a lei de nº 28 com o intuito de estabelecer na região a entidade por onde fosse possível abrir, alterar e fechar empresas.
Desde então, o cadastro da Juceal contou com os dados de 260.972 microempreendedores individuais (MEIs), 145.956 microempresas, 21.466 empresas de pequeno porte e 111.576 negócios considerados sem porte.
Esse cadastro que compôs o ambiente empresarial alagoano também pode ser entendido pelo registro de 419.300 empresários individuais, 111.270 sociedades limitadas, 3.459 sociedades anônimas fechadas, 2.135 empresas individuais de responsabilidade limitada (Eirelis), 1.550 sociedades empresárias em nome coletivo, 721 cooperativas, 657 sociedades anônimas abertas, 367 sociedades de economia mista, 276 empresas públicas, 155 consórcios de sociedades, 6 cooperativas de consumo, 4 estabelecimentos de sociedade estrangeira no Brasil, 1 empresa domiciliada no exterior e 1 sociedade empresária em comandita simples.
"Em sua história centenária, a Juceal mostra o quanto se tornou um agente essencial para o desenvolvimento socioeconômico de Alagoas. A Junta Comercial passou de órgão cartorário para uma entidade de fomento da economia, que dispõe de um ambiente digital, ágil e eficiente para facilitar o trabalho do empresariado alagoano. Celebramos esses 131 anos com muito orgulho da história da nossa autarquia e vislumbramos um futuro ainda mais brilhante, com um foco ainda maior na evolução do ambiente empresarial alagoano", destacou o presidente da Juceal, Ricardo Dória.
A agilidade para registro empresarial mencionada pelo gestor atingiu o seu ápice exatamente em um período que antecede o aniversário da autarquia. Em abril, o tempo médio para abertura de negócios em Alagoas foi de 9h13, o menor tempo anotado na história de acordo com a Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios (Redesim).
Essa diminuição de tempo é algo visto nos últimos. Em 2019, a média de tempo para aberturas empresariais foi de 64h42. Em 2020, 58h10. Em 2021, 50h13. Em 2022, 19h35. Em 2023, 13h37. Enquanto, neste ano, a menor média anual: 10h32.
A história recente da Juceal também passa por outros pontos além do registro empresarial. No ano passado, a entidade foi transformada em autarquia, e garantiu autonomia administrativa e financeira. Além disso, como integradora estadual da Redesim, a Junta Comercial buscou uma evolução também do ambiente de legalização de negócios. A exemplo disso, no mês passado, a Juceal e o Corpo de Bombeiros integraram de forma 100% os seus sistemas a fim de otimizar a emissão de licenças.
Os serviços promovidos durante os 131 anos refletem no que atualmente compõe a economia alagoana, que possui 279.541 empresas com registro ativo de acordo com a Junta Comercial.
Fonte: Secom Alagoas