Carol Bresolin diz que chora durante trabalho voluntário na tragédia no RS e detalha desafios

Atriz gaúcha se juntou às melhores amigas e arrecadou R$ 70 mil em três dias Carol Bresolin, de 30 anos de idade, está no Rio Grande do Sul fazendo trabalho voluntário pelas vítimas das cheias no estado. Natural de Encantado, a atriz diz a Quem que estar em casa neste momento facilita para que ela ponha a mão na massa na ajuda, e não apenas arrecade doações de longe.

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"Tenho conseguido mostrar a grande realidade nas minhas redes sociais, mobilizando as pessoas e conseguindo ajudar pessoalmente e diretamente as demandas", conta ela, que arrecadou R$ 70 mil em três dias. "Eu e minhas melhores amigas criamos um grupo, onde todas são voluntárias e ajudamos pessoas que estão em lugares de difícil acesso", explica.

O grupo faz visitas a famílias afetadas e destina doações de acordo com a demanda de cada lar. "Os valores já estão sendo destinados as pessoas que estão isoladas e não têm acesso aos centros de distribuição. Como a maioria das pessoas do interior são idosos, compramos uma grande quantidade de fraldas geriátricas e levamos nas casas, hospitais e asilos isolados. Também distribuímos material de limpeza, água, cobertas, toalhas, roupas íntimas, roupa de cama e brinquedos para as crianças", detalha.

Carol Bresolin e Jonas Calvi, prefeito de Encantado (RS)

Reprodução | Instagram

Uma das dificuldades de Bresolin durante o trabalho é a falta de sinal de celular, o que dificulta a arrecadação e a entrega de doações: "Não tem comunicação fora de casa. Eu tenho recebido incontáveis mensagens de pessoas querendo ajudar, porém, eu só recebo em casa, quando tenho Wi-Fi, o que tem me impedido de conseguir ver e responder tudo. Além disso, só conseguimos falar umas com as outras pessoalmente, então, marcamos pontos de encontro e horários para reabastecer o carro com os produtos".

Carol, sua família e seus amigos estão seguros, o que a tem fortalecido para ajudar quem precisa, mas ela se emociona ao ver a tragédia no RS. "Obviamente, tenho chorado muito ao chegar em casa, pois acredito que ninguém tenha psicológico pra ver tudo o que está acontecendo e permanecer bem. Mas precisamos ser fortes e dar força pra quem perdeu tudo e precisa recuperar a esperança agora", acredita.