Com o objetivo de recolher o maior número de resíduos que descem através do Riacho Salgadinho até sua foz, a Superintendência Municipal de Desenvolvimento Sustentável (Sudes) ampliou nesta segunda-feira (04) o contingente de trabalhadores no local, evitando que os materiais descartados de forma irregular em diversos pontos de Maceió poluam a Praia da Avenida e sua faixa de areia.
Contando com a ajuda de duas máquinas retroescavadeiras, cerca de 25 agentes de limpeza trabalham intensamente na varrição e recolhimento de itens como latas, garrafas de vidro, papelão, sacolas plásticas, dentre outros. Materiais desse tipo poderiam ser facilmente descartados junto a coleta seletiva porta a porta ou em um dos 32 Pontos de Entrega Voluntária (PEVs) espalhados pelas principais vias e praças da capital.
O superintendente da Sudes, Ronaldo Farias, entende que a ampliação é necessária, tendo em vista a quantidade de lixo que é levado pelas águas pluviais.
"Durante o período chuvoso fica complicada a situação da foz do Riacho Salgadinho, pois muito lixo é arrastado pelas águas. A prática do descarte irregular realizada na cidade prejudica nosso trabalho e ofendem o meio ambiente. Então, é necessário que a população se conscientize também e tenha em vista que a culpa de uma possível poluição da praia é maléfica para Maceió", disse.
Além dos serviços realizados na Praia da Avenida, o órgão segue fazendo trabalhos preventivos e de emergência em canais por toda a cidade. De janeiro até o fim de junho, a Superintendência atendeu cerca de 24 córregos e retirou mais de 2.500 toneladas de detritos, entre barro e lixo.
"Outro fator que dificulta o funcionamento da cidade é o entupimento de galerias e canais. Devido a quantidade de chuvas, surgem transbordamentos e diversos transtornos para quem reside, principalmente, nas margens e áreas de risco", completou o superintendente.