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Ex-secretária de Julio Cezar, Katia Born critica gestão da saúde em evento que lançou Cristiano Ramos para prefeitura

Por Alexandre Vieira em 17/03/2024 às 11:17:45

Reprodução

Durante um seminário do Partido Democrático Trabalhista (PDT) realizado na AABB de Palmeira dos Índios neste sábado (16), Katia Born, ex-prefeita de Maceió por dois mandatos e atual Secretária de Assistência Social do Estado, levantou críticas contundentes à gestão da saúde no município sob a administração do atual prefeito-imperador Júlio Cezar.

Katia, que também ocupou o cargo de Secretária de Saúde em Palmeira dos Índios no início da gestão de Júlio Cezar, relembrou os desafios encontrados na pasta e até o "fechamento" da UPA que marcaram sua chegada ao município em 2017.

Katia nesse momento se equivocou no discurso, caindo na mesma "fake News" propagada pelo prefeito-imperador às vésperas de assumir o mandato.

A UPA ao contrário das alegações da época, não estava fechada pela gestão anterior de James Ribeiro, mas enfrentava impasses devido a sua administração ser de responsabilidade de uma Organização Social (OS) — modelo que Julio Cezar inicialmente criticava e mais tarde, ironicamente, adotaria.

Katia Born foi além e nesse momento do discurso acertou: apontou para os problemas atuais da saúde no município e defendeu a importância do Hospital Santa Rita, um patrimônio histórico da saúde em Palmeira dos Índios há 70 anos, criticando a possibilidade de seu fechamento em favor de um novo hospital estadual a ser inaugurado em julho. Segundo Born, a gestão atual prometeu reabrir o Hospital Santa Rita durante a campanha eleitoral de 2016, mas agora parece intentar desativá-lo, o que poderia agravar a crise de saúde no município.

"Não se pode abrir um hospital para fechar outro, disse Born.

Ela enfatizou ainda que, durante seu período como secretária, foram implementadas várias iniciativas para melhorar a saúde em Palmeira dos Índios e que hoje estão esquecidas.

A saúde hoje passa por um mal atendimento ao cidadão, a deficiência na UPA, a falta de medicamentos na central de remédios, e a demora na marcação de exames e consultas, que pode chegar a seis meses.

Fonte: Tribuna do Sertão

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