Muita gente sabe que os anos 80 foram os mais importantes e emocionantes da música, além dos fatos que entraram para a história, como acontecimentos políticos, sociais e culturais. Mas, sem dúvida, foi a década que mais marcou o cenário artístico cultural. Para resgatar esse período, o produtor de eventos Sérgio Lúcio criou, em 2010, a Festa Anos 80, que promove o reencontro de uma geração.
Com nostalgia e um repertório especialíssimo, a edição de 2023 da Festa Anos 80 promete fazer mais uma viagem musical à década que revelou artistas consagrados e que, até hoje, são referências na música e na moda. A 14ª edição do evento será realizada na AABB Arapiraca, no dia 13 de janeiro de 2024 (sábado), a partir das 21 horas.
Devido ao sucesso da 13ª edição, em janeiro deste ano, e atendendo a pedidos dos amigos e do público fiel da festa, presente todos os anos, Sérgio Lúcio decidiu manter as atrações. A animação da edição de 2024 ficará por conta da Banda Golden Time, Banda BR 89 e de um DJ.
"O repertório terá de tudo, por que tudo tocou nas rádios, nas novelas, nos bares e no hi-fi dos anos 80. A gente ouvia pop, dance, rock nacional e internacional, muitas baladas românticas, MPB, o axé e a lambada começaram a detonar, sem esquecer o forró, os artistas regionais como Zé Ramalho, Alceu Valença, Geraldo Azevedo, Belchior, Fagner, Raul Seixas e tantos outros que nos presenteavam com música de alta qualidade. Essa festa é especificamente para esse período da nossa história", diz Sérgio Lúcio.
Sergio conta ainda que o objetivo é resgatar as músicas dos grandes artistas dessa época. Segundo ele, será um espetáculo de emoções onde o público poderá recordar os bons momentos dos anos 80.
"O mundo vivia num cenário caótico, o Brasil estava em seus últimos anos do regime militar e apareceram muitas bandas e artistas que falavam a linguagem dos jovens ou simplesmente faziam as pessoas dançarem. As músicas falavam de liberdade, principalmente o rock nacional, com artistas como Cazuza, Renato Russo e Lulu Santos e bandas como Engenheiros do Hawaii, Biquíni Cavadão e Ultraje a Rigor", lembra o produtor.
Geração Colorida
Anos 80 é a década do exagero, do colorido e do cafona. Para quem vai a festa, a proposta é não ter medo de tirar aquela roupa com cheiro de naftalina do guarda-roupa e usá-la junto com óculos de gatinha e um tênis de cada cor. A moda 80 era não combinar!
Mas não confunda, pois Anos 80 não é carnaval! Por isso, a dica é não usar nenhuma fantasia ou maquiagem de palhaço. Pode usar e ousar em artigos de neon, óculos e cubos mágicos de presente. As pessoas podem e devem ir à caráter para a festa, ou seja, se produzirem!
Pré-venda
As venda para a edição 2024 da Festa Anos 80 já começaram e mais de 50% das mesas já foram vendidas. Segundo Sérgio Lúcio, pessoas que participaram das edições anteriores da festa estão garantindo a participação no evento.
A festa temática dos anos 80 é uma das mais badalada durante a temporada de férias. Ela é considerada uma das mais importante do estado, por reunir pessoas de diversos municípios alagoanos e de outros estados. "É uma noite bastante aguardada e, por tradição, as vendas são encerradas antes da data, o que gera antecipação do público em adquirir as mesas", completa Sérgio Lúcio.
"Parece que foi ontem. Chegamos a 13ª edição da Festa Anos 80 fazendo uma avaliação destes mais de 10 anos e nos preparando para mais 10, mais 20, enfim, o espetáculo não pode parar. Mas é sempre bom lembrar que as mesas são limitadas e que as pessoas não deixem para última hora. Façam já a sua pré-reserva porque, mais uma vez, será como ocorreu nos últimos anos, o reencontro de uma geração", frisou Sérgio.
Em 2024 a banda Golden Time, de Maceió, participa pela 2ª vez bem do palco da Festa Anos 80, para fazer a sua maior apresentação, trazendo no repertório o som que emplacou nas rádios e novelas desta década, além de muita animação para não deixar o público ficar parado, inclusive durantes as baladas românticas. Outra banda que foi reconvocada é a Banda BR89, formada pelo cantor arapiraquense Marcio Ricardo e outros músicos da cidade.
"É como eu sempre digo. Essa é uma festa que reúne amigos, família. A gente reencontra as pessoas que frequentavam o Clube dos Fumicultores, nos antigos bailes e matinês. E a festa acontece poucos dias após o Réveillon, quando as pessoas ainda estão no clima de confraternização. Por isso, chegamos aos 14 anos com a responsabilidade de continuar fazendo essa festa cada vez melhor", concluiu Sérgio Lúcio.
Fonte: Redação com assessoria